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                   Publiquei esse artigo na “GAZETA DE MURIAÉ”, nos anos 90, na época do governo de Eduardo Azeredo em Minas Gerais, e tinha enorme admiração por seus feitos, traduzidos nessa parte do texto que destaquei, mas principalmente pelo seu Secretário de Educação, Walfrido dos Mares Guia, sobre o qual não existia dúvidas, pelo menos para mim, da sua capacidade administrativa educacional, e não era só um conceito pessoal, muito menos essas opiniões coletivas, ditadas por lideranças políticas, através de "blogs amigos", determinando sobre quem devemos gostar ou não.

          Pude constatar esse FATO depois de lecionar por mais de uma década no CCEM, escola particular aqui de Muriaé, ligada ao Sistema de Ensino Pitágoras, criado por Mares Guia, em participações de, pelo menos, dois cursos anuais de atualização, no Pitágoras de Belo Horizonte, no meu caso, História,  eram sempre para desenvolver maneiras mais eficientes para transmitir meu conteúdo, sem falar em outros eventos, como um que não esqueço que teve participação de todas as escolas conveniadas do Brasil, no Minas Centro, numa palestra de Mário Sérgio Cortella.

        Mares Guia atuou também como coordenador de campanha de Ciro Gomes no primeiro turno das eleições presidenciais de 2002. Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno foi nomeado Ministro do Turismo em 2003. Entre outras ações à frente da Pasta que ajudou a criar, foi responsável pelo lançamento do Plano Nacional de Turismo e pela implantação de um sistema de dados e informações turísticas. Em 2006 passou a ocupar o cargo de ministro das Relações Institucionais.

       Em 22 de novembro de 2007 foi acusado pelo Procurador-Geral da República Antonio Fernando de Souza de ter participação no episódio conhecido como "mensalão mineiro". Renunciou ao cargo, sendo substituído no ministério pelo deputado federal José Múcio Monteiro do PTB de Pernambuco, até então o líder do governo na Câmara. Foi arrolado, juntamente com 14 réus, entre eles o publicitário Marcos Valério, o deputado federal pelo PSDB de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, e o senador pelo PMDB de Minas Gerais, Clésio Andrade.

    Com dezenas de depoimentos de testemunhas e documentos juntados ao processo comprovam que Walfrido dos Mares Guia não participou como coordenador da campanha de Azeredo.

       Estou lembrando de Walfrido, porque, por sua causa. e, por tabela, também fui um grande admirador de EDUARDO AZEREDO, e fiquei profundamente decepcionado e frustrado quando renunciou ao seu mandato com a "finalidade ilegítima para evitar ser julgado” pelo STF.
      Na última eleição votei pela (na) alternância no poder, mas há anos venho defendendo o voto distrital, não como quem defende um sistema sem questioná-lo, mas a única forma que encontrei que possa colocar nossos parlamentares sob a tutela dos eleitores que os elegeram, mas estou aberto a qualquer ideia que evolua a isso. Nesse nosso sistema presidencialista que só funciona à base de mensalões e petrolões, se não for da forma que o ex-presidente Lula confidenciou a Mujica, o poder começa a "Cunhar" um sistema acéfalo, onde "todos falam e ninguém tem razão".         Eu, ao contrário desses tresloucados MILITANTES PETISTAS, que preferem continuar negando o “óbvio ululante”, a admitir graves crimes contra a República como o Mensalão, Petrolão e a má gestão, preferem, “avestruzadamente”, continuar negando e ignorando esse mar de lama que nos enviaram, traindo TODAS as promessas e bandeiras sociais que levantaram na fundação do PT...E não me venha com essa conversa dos "benefícios sociais"(coloquei em vermelho)